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Sabemos que os Prémios Nobel já conheceram melhores dias. Também sabemos que as candidaturas são livres, isto é, basta que um grupo de pessoas esteja de acordo sobre uma personalidade a propôr, e o caminho é fácil. Mesmo assim, há candidaturas que não podem deixar de causar estranheza. Pelo desplante, pela incoerência, pelo dislate. Trump e Putin estão na lista para o Nobel da Paz. O simples facto de aceitarem, desprestigia. "Não ir por aí". Não vou.
Jerónimo de Sousa, ontem: "A Festa não se fará por questões financeiras, mas para dar Esperança". Como?? Esperança?? Estamos em 2020, não vivemos em Ditadura mas em Democracia. Desafiar a sensatez nunca deu bom resultado. "Não ir por aí". Não vou.
Discordar da realização da "Festa do Avante" ou de outra qualquer "Festa", na Margem Sul ou onde quer que seja, não é "ataque dos inimigos" nem "reacção do capital". É, apenas, razoabilidade. E não se entende como é possível ser autorizada. Por muito que se cumpram as regras de segurança, são 100.000 pessoas. Por muito que se compreendam as dificuldades financeiras do PCP, lastimam-se, bem mais, as das famílias sem emprego nem comida para dar aos filhos. O PCP não pode ser "Um Estado dentro de um Estado". E não se pode ter medo de dizer "NÃO" ao PCP. "Não ir por aí". Não vou.
Se há público em touradas, deve haver público no futebol. Recintos abertos, lotação limitada, cumprimento das normas de segurança. Lógico. Racional. Sensato. Silêncio da DGS é imcompreensível. "Não ir por aí". Não vou.
George Glass é o embaixador dos Estados Unidos em Lisboa. São dele as seguintes palavras: "Embora nem sempre seja reconhecido, com o presidente Trump a relação transatlântica, na qual se inclui a relação especial e duradoura entre Portugal e os EUA, não só continua firme, como continua a crescer (mesmo que tenham ocorrido alguns momentos desconfortáveis que acontecem mesmo entre os aliados mais próximos). Desde a partilha mais equilibrada dos custos da nossa aliança da NATO ao combate à manipulação dos mercados e dados pela RPC; ao aumento das trocas comerciais; e à luta contra terroristas e traficantes de droga, nós temos sido bem sucedidos. Continuamos também a construir laços sem comparação entre os povos dos EUA e da Europa a todos os níveis. O presidente Trump enviou-nos como embaixadores para alcançar os seus objetivos, e temos cumprido, de Portugal à Polónia, do Reino Unido a França, entre outros países. Devido aos feitos da política externa do Governo Trump, estamos a prep
"Ministra não garante que vacina contra covid-19 seja incluída no Plano Nacional de Vacinação". ("Público" de há poucos dias). Como assim? Um problema nacional de saúde pública não terá uma resposta nacional? Os portugueses terão de pagar a vacina? E quem não tiver dinheiro para isso, não é vacinado? "Depende da discussão do Orçamento de Estado para 2021"?? Fico a aguardar, com muita curiosidade, o posicionamento dos partidos políticos face a esta questão. "Não ir por aí". Não vou.
"Não ir por aí". Seguindo o conselho de José Régio, "sei que não vou por aí". Não se pense, todavia, que este será um blog literário.  Nele deixarei os meus comentários ao que me parecer menos bem, menos correcto, numa variedade de temas que ,inevitavelmente, surgem a quem esteja atento. Eu gosto de estar atento. E, dessa maneira, ajuizar sobre o que, na minha opinião, está certo ou errado. "Não ir por aí". Sem pretensões, sem nada esperar.